A bicicleta, por exemplo, é um excelente meio de transporte. Mas, em Brasília, muitas pessoas moram muito longe do seu local de trabalho. E pedaladas de 25 ou 30 quilômetros não são assim tão leves, além de exigirem muitas vezes que o ciclista divida, com os motoristas, rodovias movimentadas, mais perigosas do que as ruas do centro da cidade. Isso, contudo, não deveria servir de empecilho ao uso das magrelas, e motivo para já tirar o automóvel da garagem.
É possível fazer parte do percurso de bike!

Essa interação também pode – e deve – acontecer com os automóveis. Isso porque as estações contam com estacionamento para veículos. Assim, ao invés de ir de carro até o centro da cidade, engarrafando as ruas da área central, os motoristas podem dirigir até um desses estacionamentos, deixar ali seus veículos e concluir o trajeto de trem.
Cultura
Para isso, claro, é preciso criar cultura. Mas nesse ponto, Brasília tem história. Vejam os exemplos do cinto de segurança e da faixa de pedestres, que fazem parte da cultura do brasiliense.
Caberia ao governo investir mais pesadamente em projetos de interação intermodal, divulgando e garantindo a segurança dos carros e bicicletas nessas estações, e oferecendo estrutura semelhante em paradas de ônibus mais movimentadas. Como vimos com cinto de segurança e faixa de pedestres, cultura se faz com a disponibilização da infraestrutura necessária, com divulgação maciça e campanhas educativas. Benefícios e multas ajudam a “cultura” a ser implantada mais rapidamente, mas podem ser substituídas em projetos de médio prazo.
Apostar em estacionamentos periféricos – em paradas de ônibus e estações de metrô – para permitir a interação entre carros, bicicletas e transportes públicos, é uma forma inteligente de privilegiar a mobilidade urbana.
Ótimo...uma excelente ideia! Mas teríamos que ter segurança, também, ao deixar nossas conduções estacionadas nos aguardando na volta!
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