Numa rápida conta de chegada (como diria meu velho e saudoso pai), levando em conta que meu carro (Um Ford Fiesta 1.0) faz 13,5 quilômetros com um litro, em média, e que o litro da gasolina, no DF, está saindo por R$ 3,09, chega-se a uma economia mensal de mais de R$ 90 reais. Isso só de combustível. Sem considerar manutenção geral do veículo.
Some-se a isso o fato de que, pedalando cerca de uma hora e vinte minutos por dia, exercício aeróbico da melhor qualidade, não preciso frequentar academia para manter a forma física. Com isso, deixo de gastar, no mínimo, cerca de R$ 120,00, por mês – valor da mensalidade de uma academia não muito dispendiosa.
Além disso, o ciclismo também gera uma melhora na qualidade geral de saúde do ciclista, o que reduz a necessidade de gastos com médicos e com remédios. Mas esse nem vou considerar, por ser difícil de mensurar.
Projetos
Pode parecer pouco. Mas a esse ritmo, ao final de um ano, além de estar com a saúde em dia, o cidadão que opta por usar a bicicleta como meio de transporte ainda pode ter poupado coisa de R$ 2.5 mil (sem contar juros e correção). Dinheiro que pode ajudar a realizar alguns projetos pontuais ou mesmo projetos de vida.
No curto prazo, por exemplo, dá pra pagar uma viagem de férias no fim do ano, ou pra comprar um bom notebook, um Ipad de última geração ou pra trocar o celular pelo último modelo de Iphone. Ou comprar uma bela televisão LED de 47 polegadas, ou trocar parte da mobília ou trocar o piso da casa.
Pensando a longo prazo, guardados religiosamente em uma poupança, em dez anos seriam bem mais de R$ 25 mil. Dinheiro que, somado ao acumulado no FGTS no mesmo período, por exemplo, permite dar entrada em um apartamento de um quarto em Águas Claras, nesses condomínios com churrasqueira, piscina, salão de festas, cinema etc.
Pedalar, além de cuidar da saúde pessoal e ajudar a preservar o meio ambiente, também é uma ótima forma de fazer economia e concretizar projetos e sonhos.
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