quinta-feira, 3 de abril de 2014

Invenções e novidades para bikes

Morpher, capacete dobrável
Um ciclista inglês – que já sofreu acidente de bicicleta e diz que foi salvo exatamente pelo capacete – criou um invento bastante interessante para o ciclista urbano. O morpher é um capacete dobrável, rígido e seguro como qualquer outro capacete, mas muito mais fácil de ser guardado em mochilas, sacolas ou pastas, quando não está em uso. Pelo que li a respeito, se o acessório chegar ao Brasil, e em preço acessível, vale a pena experimentar.

O ciclismo ainda tem campo para muitas invenções e muitas novidades. Admito que sou um apaixonado pelas bikes dobráveis, que hoje são extremamente confiáveis, robustas, duráveis e confortáveis. Já tive duas pequenas dobráveis, da marca Dahon, e espero realizar meu projeto de pedalar por todas as capitais do mundo numa dessas fantásticas bicicletas. Existem outras marcas de ótima qualidade, como as Brompton inglesas e as Tern.


A transmissão automática já está chegando ao mundo das bicicletas, ainda que, atualmente, em fase experimental. O blog do meu amigo triatleta Alexandre Dourado tem tratado de equipamentos, peças e acessórios de ponta que estão desembarcando nas magrelas, como rolamentos em cerâmica, resistentes e leves, que por praticamente não gerarem fricção, não desperdiçam energia do ciclista.

As bicicletas elétricas e as bicicletas com dínamos - que armazenam energia à medida que pedalamos -, já estão ganhando espaço no mercado e nas ruas. São boas alternativas para o ciclista urbano e ótimas como alternativa de transporte nas cidades, principalmente para aqueles que não migram para a bicicleta por não quererem chegar ao trabalho suados.

Para o problema de assaltos a bikes e mesmo para monitoramento de percursos mais longos, um transmissor GPS para instalação (escondido) por dentro do tubo do selim já existe para venda, mas por enquanto, pelo que eu saiba, só no exterior. Instalado o transmissor, é possível saber onde está a bike por meio de aplicativos para iphones e smartphones que monitoram a localização da magrela por meio do sinal GPS.

E por falar em celular, muitos ciclistas usam os aplicativos de ciclismo disponíveis em seus iphones e smartphones durante os pedais. E também usam os aparelhos como mp3 player ao pedalar. Para aguentar o elevado consumo de bateria, existem carregadores de celular que usam a energia das pedaladas (via dínamo). A engenhoca fica instalada no guidão e mantém o telefone à vista do ciclista.

E a lista de novidades e invenções não para de crescer. A verdade é que as bikes que pedalamos hoje são realmente revolucionárias comparadas às nossas Tigrão, Monark barra forte e Caloi 10 de décadas atrás. Eu, particularmente, ainda gostaria de ver à venda no mercado luzes de freio e setas de direção para bicicletas. E também sistemas de transmissão acionados por wireless (sem fios). Quem sabe já não existe algo por aí sendo inventado nesse sentido...

(agradeço ao amigo mountain biker Pedro Andrade pela dica do morpher)

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