sexta-feira, 4 de abril de 2014

Um pedal, 192 capitais

Estou fazendo todo o possível para conseguir, até 2016, dar o primeiro passo (ou a primeira pedalada) para o grande projeto da minha vida. “Um pedal, 192 capitais” pretende ser um retrato, um instantâneo em movimento da realidade das capitais de todos os países reconhecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU). Ou de todas possíveis. Com foco na mobilidade urbana – ou na imobilidade (em certos casos), pretendo conhecer e divulgar as boas experiências e também o que não funciona na área de transporte e locomoção humana, mundo afora.

Quero mostrar o poder da bicicleta como meio de transporte capaz de rodar o mundo, mas revelar também o poder da intermodalidade e dos demais meios de locomoção existentes, característicos de cada região do planeta, os mais diversos possíveis: aviões, helicóptero, trens (desde lentas locomotivas antigas aos velozes supertrens), ônibus, metrô, motos, carros (a gás, elétricos e outros), balsas, navio, carroças, riquixás, elefantes, etc.

Também pretendo experimentar a cultura gastronômica (mais uma grande paixão minha) de cada país visitado, e outras características marcantes (religião, música, artesanato, vestimenta, etc), com o intuito de tentar traçar identidades e disparidades culturais. Descobrir em que aspectos podemos dizer que somos realmente um mesmo povo - apenas com línguas diferentes e habitando regiões distintas -, e em que pontos somos povos totalmente distintos, desiguais culturalmente.

A ideia é produzir diariamente material fotográfico, em vídeo (imagens e entrevistas com os locais) e em texto para divulgação no blog e no youtube, e tentar espaço em canais de TV por assinatura para produção e veiculação de um programa semanal.

Equipamentos

Já estou reunindo os equipamentos que preciso: câmeras fotográficas e de vídeo (Full HD), GPS, mapas digitais, notebook. Só falta a bike ideal: uma bicicleta dobrável (provavelmente uma Dahon Jetstream ou Formula S18), resistente, robusta mas excepcionalmente prática, e com pneus da marca alemã schwalbe (com antifurto). Até tentei conseguir arrecadar dinheiro em um site de financiamento coletivo para comprar essa bike, mas só consegui arrecadar R$ 100,00, fruto da generosidade e da crença da minha querida amiga e competente jornalista Adriana Romeo. A crença que ela depositou em mim deu-me forte impulso para tocar o projeto. Seu investimento ficou para mim como a moeda número 1 do Tio Patinhas. O símbolo do começo de tudo.

Dentro das cidades

A diferença deste projeto para o de outros cicloviajantes, como falei outro dia, é que pretendo usufruir da intermodalidade para ir de uma cidade a outra. Explico: a ideia é pedalar apenas “dentro” das cidades, e não nas estradas entre as cidades. Não pretendo fazer o trajeto entre uma e outra cidade de bicicleta. Para isso, quero usar os meios de transporte usuais de cada país ou região. Assim, na Europa, por exemplo, após pedalar de três a cinco dias pelas ruas de Lisboa, pego um trem até Madrid. Após pedalar na capital espanhola, embarco novamente em um trem, rumo a Paris, para mais três dias de pedal. Depois Londres, etc. Onde não houver trem, poderei me locomover de navio, avião, ônibus, balsa ou qualquer outro meio de transporte, como os citados acima.

Pedalando por até cinco dias em cada uma das 192 capitais – em média 30 a 50 quilômetros por dia, devo ficar quase três anos sobre duas rodas, num passeio “sem parada” de mais de 40 mil quilômetros.

Como “subprodutos” do projeto que podem render o tão necessário patrocínio para essa “loucura”, posso explorar resistência e qualidade de equipamentos como bicicleta, pneus, componentes, roupas específicas, equipamentos de foto e vídeo, etc.

Além do patrocínio - que não é de todo fundamental, mas pode fazer toda a diferença para o sucesso do projeto e a produção dos materiais de divulgação (blog, vídeos, programa para TV, livro fotográfico, e futuras exposições sobre a viagem) -, o grande desafio, o maior problema a ser resolvido, e que ainda não consegui sequer imaginar como resolver, é como farei para “entrar” em todos esses países. Toda essa coisa de passaporte e vistos e autorizações. Mas ainda tenho muito tempo pela frente para encontrar uma solução.

"Um pedal, 192 capitais" é O Projeto. Pode parecer “meio” lunático, meio ingênuo, meio bobo, meio non sense, mas acredito nele. Acho que pode render excelente material de estudo e pesquisa. O que me falta em dinheiro me sobra em fé, em crença e em coragem. Sobre duas rodas, descobri meu lugar no mundo. Meu papel. Minha missão. E, como escrevi lá em cima, vou fazer todo o possível para conseguir concretizá-lo.

Um comentário:

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