quarta-feira, 26 de março de 2014

Andar ou pedalar: locomoção lenta, mas com prazer

Quando nos locomovemos pela cidade a pé ou de bicicleta, além das vantagens amplamente conhecidas para a nossa saúde física e mental, ainda contamos com um diferencial interessante: podemos parar a qualquer momento para atender uma ligação no celular, ler uma mensagem ou ligar para alguém, sem causar acidentes ou colocar em risco outras pessoas. E, muito melhor que isso: podemos parar para observar com atenção e fotografar cenas bonitas com que nos deparamos, o que não é possível fazer quando se está ao volante de um veículo automotor.

Essa semana, passando de bicicleta pelo Parque da Cidade, avistei um belo exemplar de falcão de coleira (Falco femoralis) pousado em uma árvore baixa. Parei, saquei da mochila a câmera fotográfica e registrei o momento. Logo adiante, momentos depois, notei vários carcarás (Polyborus plancus) revirando lixeiras em busca de comida fácil. Clique: gravei um close da bela ave de rapina.

Outro dia, na semana passada, caminhando para casa no início da noite, após andar de metrô, vim ouvindo boa música nos fones de ouvido e curtindo a companhia agradável da lua cheia. Enfeitiçado, calmamente pude parar e dar um clique no nosso satélite natural.

Ano passado, fiz uma série de fotos dos principais pontos turísticos de Brasília. Ao passar pelo Congresso Nacional, pela Torre de TV, pelo novo Estádio Nacional, pela Ponte JK e outros, fui clicando e registrando a passagem da magrela de então pelos points.

Locomover-se a pé ou sobre duas rodas pode ser mais lento, mas com certeza faz a viagem até o destino valer muito mais a pena do que o veloz uso do carro.


Falcão de coleira no Parque da Cidade
Carcará, também no Parque da Cidade
Lua cheia em detalhe
Ponte JK, da série de pontos turísticos de Brasília

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