Um ciclista que conheci outro dia, e que também usa a bicicleta como meio de transporte diário, comentou que costuma ir e voltar para o trabalho, de bike, com um grupo de amigos. Eles vão se encontrando pelo caminho e fazem a maior parte do percurso juntos. Ida e volta. A experiência - que lembra a ideia de compartilhar carona, de carro - faz da bicicleta um tipo diferente e inovador de transporte coletivo particular.
Achei uma solução muito interessante, por vários aspectos.
Segurança
Primeiro, vem a questão da segurança. Andar acompanhado nos dá sensação de segurança. É mais difícil um bandido encarar um grupo de pessoas para tentar roubar suas bicicletas. Assumo que já ouvi histórias de ataques assim, a grupos, por bandidos armados. Mas de qualquer jeito, em grupo, ciclistas estão sempre mais protegidos.
Somado a isso, no caso de um problema de pneu furado ou quebra de corrente, o ciclista não vai ficar sozinho, empurrando sua bike e correndo mais riscos ainda.
Se acontecer algum acidente, os colegas vão poder prestar os primeiros socorros ou pedir auxílio imediato.
Visibilidade
Segundo, porque um grupo de ciclistas acaba sendo mais visível no trânsito do que um pedalante solitário. Com roupas normalmente refletivas e lanternas piscando, três ou mais bikers formam um conjunto bastante visível para os motoristas. De novo, mais visíveis do que um único ciclista.
Estímulo
Terceiro, porque a companhia de parceiros costuma ser um estimulo a mais para a manutenção da prática do esporte e da escolha por essa forma de transporte. Além disso, companheiros de pedal ajudam a fazer do exercício algo mais divertido, prazeroso e fácil de encarar.
Todos estes aspectos, inclusive, valem também para outros meios de transporte. Andar em "equipe", não só de bike, mas também em grupos de carona de automóvel ou nos transportes coletivos (públicos ou particulares), vai ser sempre mais seguro, divertido e econômico do que andar sozinho.
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