Hoje tive uma grata surpresa ao vir para o trabalho, de manhã cedo. Já estava um calor massacrante, o céu estava limpo e o trânsito normal para o horário. Na parte final da EPTG, já próximo à entrada do Parque da Cidade, encontrei um grupo de quatro ciclistas pedalando no mesmo sentido, rumo ao centro da cidade. Pedalamos juntos um trecho pequeno, mas o suficiente para lembrar como é bom e como é seguro pedalar em grupo, coisa que faço muito pouco.
terça-feira, 30 de setembro de 2014
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
Breve história da moça que vai de bicicleta para o trabalho
Ontem voltei parte do caminho de metrô. Gosto de viajar no
último vagão, com a bicicleta, lendo meu livro tranquilamente. Mas ontem não
consegui me entregar ao prazer da leitura. Logo na próxima estação, entrou no
vagão uma moça com uma bicicleta dobrável, capacete e mochila à frente do
corpo. Aquilo me chamou a atenção porque, essa semana, conversei com várias
pessoas sobre as dificuldades em dobro que as mulheres têm para adotarem a
bicicleta como meio de transporte casa/trabalho trabalho/casa.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Nem tudo é paz e amor no trânsito de Brasília
quarta-feira, 24 de setembro de 2014
Organização e planejamento para tocar o dia a dia sobre duas rodas
Garagem do TRT-10: bike presa no paraciclo |
Assumo que não é algo simples, e que dá um certo trabalho. O tema, inclusive, traz de volta à tona o post que escrevi esses dias sobre os ensinamentos que podemos absorver da vida sobre duas rodas. Isso porque, para que as atividades mais complexas que realizamos em nossa vida cotidiana, pessoal ou profissional sejam bem sucedidas, é preciso planejamento e preparação prévia, se possível.
E é exatamente esse o caso. O planejamento e a preparação são a chave do sucesso.
terça-feira, 23 de setembro de 2014
Ramphastos toco e outras belezas de Brasília
Capa do livro sobre aves de Brasília |
Brasília tem esse benfazejo dom de sempre me surpreender. Digo costumeiramente que andar pela cidade com calma, seja a pé ou de bicicleta, e deixar os sentidos abertos (visão, audição, olfato), traz agradáveis surpresas. Esvaziar a cuca e abrir os olhos da alma permite-nos ver de outra forma a lua ou o sol, as flores e as árvores, terra e pedras e aves, e mesmo as diversas composições e detalhes que a arquitetura da cidade oferecem. Em cada um desses detalhes obras-primas únicas brotam e desaparecem a cada instante.
segunda-feira, 22 de setembro de 2014
Dia mundial sem carro: que futuro pretendemos legar para nossos filhos?
22 de setembro. Dia Mundial sem carro. Dia de parar e pensar qual cidade/país/mundo pretendemos legar para nossos filhos e netos e sobrinhos. E para nós mesmos, daqui a alguns anos.
Porque, a seguir os padrões atuais, as principais cidades do mundo, que vivem em função de locomoção por meio de veículos automotores individuais, vão parar. Se a tendência se mantiver, não resta dúvida alguma de que vai acontecer. A única dúvida é quando irá acontecer.
É justo deixarmos essa herança para nossos filhos e netos? Eu não acho. Por isso, decidi não esperar que governos ou Estado resolvam o problema. Decidi agir. E já comecei a fazer a minha parte para mudar esse futuro.
O vídeo acima, que mostra trechos do meu pedal diário entre o Guará 1 e o TRT-10, onde trabalho pela manhã, é uma homenagem ao dia mundial sem carro.
Quem me acompanha?
sexta-feira, 19 de setembro de 2014
Ciclismo: fonte de aprendizado para a vida
Os
benefícios do ciclismo vão muito além da simples melhora da saúde física do
ciclista. Esse é o benefício mais direto e talvez o mais conhecido. E talvez o
mais perseguido por quem começa a pedalar. Mas há outros benefícios que a
prática do ciclismo pode trazer para a vida pessoal e até profissional da
pessoa, que não são muito comentados.
Pegando carona na vibe da autoajuda e da motivação, penso que o ciclismo pode e deve ser usado como ponto de partida de uma revolução na vida das pessoas, tanto em seu aspecto pessoal quanto profissional e emocional.
Explico o que digo, ponto por ponto.
Pegando carona na vibe da autoajuda e da motivação, penso que o ciclismo pode e deve ser usado como ponto de partida de uma revolução na vida das pessoas, tanto em seu aspecto pessoal quanto profissional e emocional.
Explico o que digo, ponto por ponto.
quinta-feira, 18 de setembro de 2014
Receita básica de cidade com mobilidade urbana
Receita básica de cidade com mobilidade urbana
Ingredientes:
- Trens vindo do entorno
- Balsas no Lago Paranoá
- Metrô para saída Norte
- Ciclovias
- Ônibus duplos
- Calçadas
- Policiais militares
- Postes de iluminação
- Material de educação e conscientização
- Vontade política à gosto
Modo de preparo:
segunda-feira, 15 de setembro de 2014
Desafio intermodal mostrou que o trânsito em Brasília não está para carros
Moto e bicicleta mostraram, nesta segunda-feira (15), que o
trânsito em Brasília não está para carros. Mostraram que de nada adianta o investimento maciço
em construção de pontes e viadutos e no alargamento de pistas e construção de
novas opções para os automóveis. No desafio intermodal organizado pela Rodas da Paz na manhã de
hoje, enquanto um motociclista gastou 19 minutos para concluir o trajeto do
Guará 1 até a Praça da República, e o ciclista mais veloz gastou 21 minutos, o
cidadão que optou pelo táxi precisou de 29 minutos para concluir o trajeto.
sexta-feira, 12 de setembro de 2014
Evento vai comparar formas de locomoção entre Guará 1 e Esplanada
Lago em frente ao Museu da República |
Na próxima segunda-feira (15/9), às 7 horas da manhã, um grupo
de brasilienses vai sair do estacionamento do McDonald’s, na QE 7 do Guará 1, e
se dirigir ao Museu da República, na Esplanada dos Ministérios, utilizando vários
formas de locomoção. É o chamado Desafio Intermodal, organizado pelo “Rodas da
Paz”. A intenção é mensurar a eficiência de diferentes modos de deslocamento
urbano, em situações normais de trânsito.
quarta-feira, 10 de setembro de 2014
Decisão do TRT-10 pode ajudar a melhorar transporte público no DF
Ao julgar recurso contra decisão em Ação Civil Pública
ajuizada pelo Ministério Público do Trabalho, a Segunda Turma do Tribunal
Regional do Trabalho da 10ª Região decidiu que a frota de ônibus do DF deverá
ser adequada para que os motores dos ônibus estejam localizados na parte
traseira dos veículos, e com isolamento termoacústico, de forma a não mais
produzirem efeitos nocivos à audição de motoristas e cobradores. Os veículos
deverão também ter câmbio automático, o que contribuirá para a redução de
ruídos na passagem da marcha.
A decisão é de alta relevância para uma melhora no transporte público do Distrito Federal. A pergunta que não quer calar é se a decisão será cumprida.
A decisão é de alta relevância para uma melhora no transporte público do Distrito Federal. A pergunta que não quer calar é se a decisão será cumprida.
terça-feira, 9 de setembro de 2014
Cosme e Damião sobre duas rodas
Em janeiro, escrevi o post “Malha cicloviária no DF é extensa, mas tem muitos problemas para resolver”, para comentar matéria publicada na revista Veja Brasília sobre a
extensão da malha brasiliense. Naquele texto, entre outros tópicos,
tratei de tema que continua a ser problema para os ciclistas: a falta de
segurança.
E, sobre essa questão, a principal sugestão que dei foi a de trazer de volta “Cosme e Damião”, apelido dado a duplas de policiais militares que faziam rondas nas quadras da capital vigiando e realizando segurança preventiva. Só que, nessa versão século XXI, a dupla poderia fazer rondas em áreas maiores, transitando de bicicleta por ciclovias.
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
Balsas no Lago Paranoá: loucura ou alternativa viável?
modelo de balsa para transporte de carros e pedestres |
Rio de Janeiro, Porto Alegre, Santos, Nova York, Londres.
Estas são apenas algumas cidades que disponibilizam no cardápio de opções de
transporte coletivo público o sistema de balsas. De diversos tamanhos, perfis e
finalidades, servem para ajudar na travessia de rios, lagos ou mesmo trechos
marítimos. Existem desde as maiores, que transportam carros e até caminhões, às
construídas especificamente para o transporte de pessoas.
Pode parecer loucura ou despropósito, mas nunca ouvi alguém levantar a discussão sobre a possibilidade (ou inviabilidade) do uso de balsas no Lago Paranoá, em Brasília. Esse modal de transporte nunca foi aventado, pelo menos que eu saiba.
Pode parecer loucura ou despropósito, mas nunca ouvi alguém levantar a discussão sobre a possibilidade (ou inviabilidade) do uso de balsas no Lago Paranoá, em Brasília. Esse modal de transporte nunca foi aventado, pelo menos que eu saiba.
quinta-feira, 4 de setembro de 2014
Desrespeito às sinalizações de segurança e acidentes no metrô
Com a chuva temporã de ontem, achei melhor voltar para casa
usando a boa integração bike e metrô.
Mais seguro, tendo em vista que já era noite quando saí, e a chuva forte fez
soltar o óleo acumulado nas pistas durante os vários dias de seca.
Em cinco minutos de pedal chego à rodoviária do Plano Piloto. São 19h30, a parada do metrô está cheia, muitas pessoas esperando o próximo trem. A imagem do post mostra o descuido dos usuários, desrespeitando a faixa amarela de segurança. Logo me vieram à lembrança notícias veiculadas na grande imprensa, duas apenas no mês de agosto - um no Rio de Janeiro e outro aqui mesmo em Brasília -, sobre usuários caindo nos trilhos do metrô. Acidentes com graves consequências.
Em cinco minutos de pedal chego à rodoviária do Plano Piloto. São 19h30, a parada do metrô está cheia, muitas pessoas esperando o próximo trem. A imagem do post mostra o descuido dos usuários, desrespeitando a faixa amarela de segurança. Logo me vieram à lembrança notícias veiculadas na grande imprensa, duas apenas no mês de agosto - um no Rio de Janeiro e outro aqui mesmo em Brasília -, sobre usuários caindo nos trilhos do metrô. Acidentes com graves consequências.
quarta-feira, 3 de setembro de 2014
Ciclovias fiscalizadas por radar: uma boa ideia
Carro da PM sobre ciclovia (imagem do colega Uirá Lourenço) |
Brasília – assim como várias outras cidades brasileiras – é
tão debilitada em termos de mobilidade urbana, que assim que o governo entrega
à população um novo trecho de ciclovia, surge um problema bastante sério, fruto da velha, desgastada e selvagem política rodoviarista. A frota de carros continua crescendo tanto que, assim que surgem novas ciclovias, não é raro vermos automóveis e motos usando
as pistas exclusivas para bikes como estacionamento e até mesmo como atalho,
como rodovia, em horas de pico de trânsito.
Tendo testemunhado situações como essas aqui no DF, achei bem interessante a iniciativa da prefeitura de São Paulo, divulgada pelo site Bike é legal. A Guarda Civil Metropolitana e a Companhia de Engenharia de Trânsito de SP vão fiscalizar, com radares e policiais in loco, eventuais infrações na recém inaugurada ciclovia da rua Vergueiro, uma das principais pistas para bikes no centro da capital paulista. A ideia é multar mesmo os infratores, para que as pistas para ciclistas sejam usadas apenas por ciclistas.
Penso que a medida poderia ser adaptada à nossa realidade.
Em Brasília, as faixas exclusivas para ônibus são fiscalizadas por radar em algumas pistas, como a W3. O governo podia expandir essa fiscalização por radares para as ciclovias, acompanhada de uma campanha de conscientização e educação. A medida, além de garantir que as ciclovias sejam usadas por ciclistas, que afinal são os destinatários principais dessas pistas, com certeza aumentaria a segurança dos usuários, uma vez que é sabido que sistemas de câmeras costumam afastar, em princípio, os criminosos.
Fica a sugestão.
Tendo testemunhado situações como essas aqui no DF, achei bem interessante a iniciativa da prefeitura de São Paulo, divulgada pelo site Bike é legal. A Guarda Civil Metropolitana e a Companhia de Engenharia de Trânsito de SP vão fiscalizar, com radares e policiais in loco, eventuais infrações na recém inaugurada ciclovia da rua Vergueiro, uma das principais pistas para bikes no centro da capital paulista. A ideia é multar mesmo os infratores, para que as pistas para ciclistas sejam usadas apenas por ciclistas.
Penso que a medida poderia ser adaptada à nossa realidade.
Em Brasília, as faixas exclusivas para ônibus são fiscalizadas por radar em algumas pistas, como a W3. O governo podia expandir essa fiscalização por radares para as ciclovias, acompanhada de uma campanha de conscientização e educação. A medida, além de garantir que as ciclovias sejam usadas por ciclistas, que afinal são os destinatários principais dessas pistas, com certeza aumentaria a segurança dos usuários, uma vez que é sabido que sistemas de câmeras costumam afastar, em princípio, os criminosos.
Fica a sugestão.
terça-feira, 2 de setembro de 2014
Volta ao mundo: um sonho de muitos
O jornalista Fernando Gabeira entrevistou, no seu programa do último domingo (31/8), Charles Zimmermann,
catarinense de Jaraguá do Sul que voltou há pouco de uma volta ao mundo de bicicleta. Entre
outras revelações, Charles revela que passou mais de dois anos “na estrada”,
gastando uma média de US$ 20 por dia.
Entrevistas, documentários ou relatos como esse mostram que meu projeto de girar o mundo sobre uma bike dobrável não tem nada de lunático ou de novo. É a prova de que sou apenas mais um cidadão do mundo que nutre esse desejo.
Entrevistas, documentários ou relatos como esse mostram que meu projeto de girar o mundo sobre uma bike dobrável não tem nada de lunático ou de novo. É a prova de que sou apenas mais um cidadão do mundo que nutre esse desejo.
segunda-feira, 1 de setembro de 2014
E se os candidatos ao GDF nos acompanhassem num pedal?
Um diz que fez muito, outro lembra que fez um pouco e planejou
muito, um terceiro afirma que ainda não teve chance, mas que vai fazer. O
fato é que, para quem escolheu a bicicleta como meio de transporte em Brasília,
parece que nenhum dos candidatos ao Buriti conhece realmente a questão da (ausência de)
mobilidade urbana, principalmente para quem se locomove sobre duas rodas.
Nessa campanha eleitoral, já vi candidato passeando de ônibus, visitando obras em viadutos e em novas pistas para automóveis e coletivos. Mas ainda não vi nenhum candidato andando de bicicleta pela cidade. Os postulantes ao governo do DF não sabem o que passamos para cruzar as BRs e Estradas Parques para chegar ao trabalho e voltar para casa, diariamente.
Daí a sugestão para os colegas do pedal. E se convidássemos os principais candidatos ao governo do DF para nos acompanhar, uma manhã dessas, no trajeto casa-trabalho? Podíamos combinar, por exemplo, um grupo saindo de Ceilândia, já acompanhados dos candidatos e pelos veículos de comunicação (que também seriam convidados). Aí, pelo caminho, ciclistas de Taguatinga e logo adiante de Águas Claras se juntavam ao pelotão. Mais adiante, os colegas do Guará também se uniriam ao grupo. O pelote seguiria até o Buriti ou a Rodoviária, onde poderíamos parar e conversar com os candidatos, para falar do pedal realizado, relatar os principais problemas e apontar soluções.
Os candidatos poderiam fazer o trajeto de bike, em tandens com colegas ciclistas ou até em motos ou carros. O importante é que eles sintam na pele, in loco, o que passamos todos os dias e o quanto falta fazer. E que tenham uma noção de quantos somos, quem somos, o que queremos e o quanto podemos ajudar.
Um movimento apartidário. Sem bandeiras de candidatos. Com respeito à pluralidade. Uma forma de reforçar a importância do tema mobilidade urbana e mostrar que os ciclistas estão cada vez mais organizados e conscientes de seu papel na sociedade.
Alguém se habilita a levar essa ideia adiante?
Nessa campanha eleitoral, já vi candidato passeando de ônibus, visitando obras em viadutos e em novas pistas para automóveis e coletivos. Mas ainda não vi nenhum candidato andando de bicicleta pela cidade. Os postulantes ao governo do DF não sabem o que passamos para cruzar as BRs e Estradas Parques para chegar ao trabalho e voltar para casa, diariamente.
Daí a sugestão para os colegas do pedal. E se convidássemos os principais candidatos ao governo do DF para nos acompanhar, uma manhã dessas, no trajeto casa-trabalho? Podíamos combinar, por exemplo, um grupo saindo de Ceilândia, já acompanhados dos candidatos e pelos veículos de comunicação (que também seriam convidados). Aí, pelo caminho, ciclistas de Taguatinga e logo adiante de Águas Claras se juntavam ao pelotão. Mais adiante, os colegas do Guará também se uniriam ao grupo. O pelote seguiria até o Buriti ou a Rodoviária, onde poderíamos parar e conversar com os candidatos, para falar do pedal realizado, relatar os principais problemas e apontar soluções.
Os candidatos poderiam fazer o trajeto de bike, em tandens com colegas ciclistas ou até em motos ou carros. O importante é que eles sintam na pele, in loco, o que passamos todos os dias e o quanto falta fazer. E que tenham uma noção de quantos somos, quem somos, o que queremos e o quanto podemos ajudar.
Um movimento apartidário. Sem bandeiras de candidatos. Com respeito à pluralidade. Uma forma de reforçar a importância do tema mobilidade urbana e mostrar que os ciclistas estão cada vez mais organizados e conscientes de seu papel na sociedade.
Alguém se habilita a levar essa ideia adiante?
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